Sinopse
O autor focaliza a experiência do Centro de Industrial e do Trabalho (CESIT), criado em 1961 e extinto em 1969, para examinar o contexto político da universidade paulista naquele momento em que pareceu possível um projeto de intervenção racional sobre a realidade social. A aposta do grupo de sociólogos liderados por Florestan Fernandes ancorava-se na defesa do planejamento democrático da atividade estatal. O livro descreve essa experiência, colocando em questão a influência do golpe de 64 sobre a trajetória do pensamento brasileiro, e fornecendo elementos para a compreensão da reforma universitária dos anos 60, a relação entre a Universidade e as agências de fomento e a política acadêmica naquele período.