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ESCOLAS (ESCRITOS DE VITÓRIA #10)

Academia Espirito-santense De Letras
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Sinopse
Primeiro, Vitória foi despida pelas mãos de ávidos cronistas que, com toques mágicos disfarçados em CRÔNICAS sensuais e românticas, passearam por ruas apertadas onde passava um bonde, abrindo caminho para os contistas as desnudarem ainda mais com seus CONTOS, mostrando o seu lado misterioso.Vitória esteve presente no antigo prédio da FAFI e foi assunto para ex-alunos e saudosistas frequentadores dos bailes nos finais de semana, regado a mambos e Cuba-Libre.Vitória visitou os LOGRADOUROS da cidade e nas praças e parques foi cantada em versos por poetas apaixonados e vasculhados todos os seus locais de prazer e lazer.Foi homenageada no PORTO relembrando seu passado em companhia de marinheiros mareados protagonizando estórias de beira de cais, e seguiu em direção ao PARQUE MOSCOSO onde, nos finais das tardes dos domingos longínquos, desfilou entre os lambe-lambes e raparigas esvoaçantes de tafetá.Vitória se escondeu no escurinho dos CINEMAS e, nas primeiras filas, assistiu aos primeiros filmes mudos, narrados com maestria por cinemeiros/ escritores que, entre pipocas salgadas e doces recordações, produziram textos com efeitos especiais em câmera lenta.Vitória andou bebendo as noites e sorvendo as madrugadas nos BARES, BOTEQUINS, etc., sempre testemunhada de perto pelos notáveis notívagos cultivadores de insônia e de diversos versos.Cronistas, contistas, poetas, fotógrafos e outros artistas levaram Vitória para o interior das IGREJAS e, entre a fé perdida e rosários interrompidos, deixaram marcados, em belíssimos testemunhos, a confissão de amor pela ilha.Agora Vitória está sentada nas silenciosas cadeiras do Colégio São Vicente, procurando Dona Chiquinha pelos corredores secretos do Colégio Estadual, embalado pela saudade na sacada do Colégio do Carmo, tentando pronunciar as primitivas frases em francês e latim no pátio do austero Sacré-Coeur e revoando a Praça Oito ao meio-dia, exibindo as saias pregueadas e boina azul, deixando lá no alto, perto do Palácio, a Escola Normal, envolto em sonhos cada vez mais distantes.Quanto mais o tempo passe e o bucolismo da ilha só continue existindo em nosso imaginário e nas fotografias em preto e branco, muito mais Vitória será desejada por seus confessos amantes/ narradores que gostariam de ver Vitória novamente passear de bonde.É só ler este Escritos de Vitória - ESCOLAS para confirmar.

Categoria
Editora SMCV
ISBN-13 9788585915018
ISBN 8585915013
Edição 1 / 1995
Idioma Português
Páginas 146
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