Sinopse
A estreia de um poeta brasileiro, nunca antes publicado em Portugal, na Colecção de Poesia dirigida por Pedro Mexia.«Há poetas muito intelectuais, poetas muito ciosos, poetas que empurram os limites da poesia, poetas que praticam formas velhas a contrapelo da época, poetas que elaboram uma linguagem poética que só existe em seus poemas, poetas para quem a língua é uma máquina de efeitos, etc. Mas são tão ou mais raros aqueles poetas cuja linguagem atinge um conhecimento íntimo da língua usada, sem ruído espalhafatoso, conseguindo perpassá-la com uma fala viável e fluida, composta de seus diversos extratos em uma amálgama. [
] Fabiano Calixto é um desses raros poetas: com um ouvido dos mais atentos à língua falada e à língua escrita no Brasil.» Do posfácio de Dirceu Villa