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MEMÓRIAS DE ADRIANO

Marguerite Yourcenar
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Sinopse
Memórias de Adriano, a obra-prima de Marguerite Yourcenar (1903-1987), consumiu 30 anos de pesquisa da escritora belga, que começou a escrever o livro nos anos 1920, destruiu inúmeras versões e o lançou apenas em 1951, quando virou febre na Europa e imediatamente se tornou um clássico da literatura moderna. A obra é escrita como se fosse uma autobiografia do imperador Adriano, retratado como o protótipo de governante ideal: cultor do classicismo grego, mecenas e político preocupado com o povo. É essa personalidade humanizada, tão distante de um perfil historicista, que faz do Adriano de Yourcenar o mais lembrado e aceito até hoje. A estrutura do romance é simples. Pouco antes de morrer, o velho imperador, senhor absoluto dos territórios romanos entre 117 e 138 d.C., escreve uma carta-testamento endereçada ao jovem Marco Aurélio, que o sucederá como imperador. Nela, Adriano relembra com cores vívidas não apenas sua vida incomum, repleta de sucessos militares, mas a própria história de Roma. São trazidas à tona a relação de afeto com a mulher do imperador Trajano, Plotina, as campanhas militares em diversas regiões da Europa - a maior parte vitoriosa-, as viagens à Ásia Menor, a paixão pela caça e as discussões filosóficas travadas com os principais pensadores do seu tempo. No entanto, não são as façanhas públicas e heroicas do estadista o que mais chama a atenção no livro, mas o amor platônico de Adriano pelo jovem grego Antínoo, que se matara no auge da beleza física. A partir dessa perda, inconcebível para imperador, ele se interroga sobre o destino da humanidade, a precariedade da vida e a inevitabilidade da morte, que não poupa ninguém ¬ nem mesmo a ele, poderoso entre os mais poderosos. A grande invenção da escritora reside exatamente na saída encontrada para contar detalhes de todo um período histórico por meio de uma narrativa próxima, emocionada, de uma das maiores personalidades de todos os tempos. Nascida em Bruxelas, em 1903, em uma família aristocrática, Marguerite Yourcenar tem outro nome. Yourcenar é um anagrama do sobrenome verdadeiro: Crayencour, que ela utilizará nos Estados Unidos, para onde partiria com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Naturalizada americana, foi a primeira mulher a ser eleita para a Academia Francesa. Publicou, entre outros livros, A Obra em Negro (1968) e Mishima ou A Visão do Vazio (1981). Memórias de Adriano, porém, entraria para a história como uma das poucas obras em que uma experiência histórica específica - a biografia de um homem ilustre e o prenúncio da decadência de Roma - foi transformada pela ficção de modo tão vívido

Categoria
Editora Nova fronteira
ISBN-13 9788408043621
ISBN 8408043625
Edição 10 / 1980
Idioma Espanhol / Castelhano
Páginas 336
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