Sinopse
Muitos anos se passaram desde Antônio Triste. Muitos Antônios esguios, cheios de fios e spensamentos, banhados em velhos sais e maresias, singraram mares de sargaços e de vozes a cada verso novo do Príncipe dos Poetas. Antonio não era velho, não era moço, não tinha idade. A poesia também não tem. Ao auscultar o coração do poeta Paulo Bonfim ainda podemos ouvir, seis décadas depois, a voz de Guilherme de Almeida prefaciando seu livro de estréia. Podemos sentir as cores de Anita Malfati e Tarsila do Amaral, revelando-nos o menino daqueles tempos. O coração da cidade, de todas, bate um pouco distante e pede para ser acelerado, não pela correria dos dias pálidos, mas pelo encantamento da poesia viva, vibrante, do poeta que nunca deixou de nos perceber e despertar.