AS DUAS SOLTEIRONAS

Duas solteironas idosas e devotas, perdidas na mais tétrica e bolorenta província italiana, prisioneiras de uma existência em que um impalpável pozinho cinzento parece ter se depositado; uma velha mãe paralisada, mas implacavelmente autoritária, que só se comunica batendo no próprio peito; um macaco travesso e esperto, único homem da caas, ainda que devidamente castrado; e uma criada idosa, absolutamente idêntica às patroas. Estão presentes todos os requisitos para um conto muito irónico, uma velha gravura de província reeditada com novas tinturas.