Sinopse
Um dos elementos centrais da reflexão sobre o novo modelo de regulação para o setor elétrico brasileiro é que o mesmo não deve ter como base a gestão burocrática e autoritária do passado, mas certamente também não deve ser subordinado à lógica de mercado, pois deve permitir a criação de espaços para o controle social. Neste sentido, novos espaços devem ser criados para que o conjunto da sociedade possa controlar a qualidade do serviço prestado e também interferir no seu planejamento estratégico. Isto passa pelas agências de regulação, com participação da sociedade muito mais ampla do que a usualmente estabelecida, como também pela abertura de canais de participação nas decisões estratégicas do Estado no setor.