O INVENTOR DE PAPEL

O que existe em comum entre uma dona-de-casa carioca, um executivo de Nova York e o dono de uma barraquinha de frutas em Tóquio, no Japão Todos eles, antes de sair de casa, conferem suas carteiras para não saírem desprevenidos, sem dinheiro, em um mundo que gira em função da oferta e da procura de bens de consumo. O papel-moeda, tal como conhecemos hoje, é o símbolo mais corriqueiro da riqueza de um indivíduo. No entanto, o responsável pela idéia de se substituir ouro e prata por papel em grande escala, a mola mestra do capitalismo financeiro, esconde-se no distante século XVIII e é um ilustre desconhecido para a maioria. A história do inglês John Law, o homem que idealizou as notas que hoje carregamos, é destrinchada nas 304 páginas do livro O inventor do papel, o terceiro livro da historiadora Janet Gleeson, também autora de O arcano.