Sinopse
Mentimos para nós mesmos o tempo todo: adiantamos o despertador para não perder a hora, acreditamos nas juras da pessoa amada, lembramos e esquecemos de acordo com nossas convicções. Para nosso bem ou nossa ruína, o auto-engano permeia grande parte das opções e julgamentos que fazemos. Corrente também no plano biológico - um vírus altera a própria estrutura química para iludir o sistema imunológico -, esse fenômeno se baseia na capacidade que temos de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. O economista Eduardo Giannetti faz, aqui, uma reflexão profunda e original sobre a necessidade que tem o ser humano de iludir a si mesmo, bem como sobre as implicações éticas dessa tendência na vida pública e na vida pessoal.